Ginasta compete pela primeira vez depois da medalha nos Jogos do Rio nas etapas da Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia, e Osijek, na Croácia, e avisa: “As notas vão cair”
São Caetano do Sul – O ginasta Arthur Zanetti estreia no ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio, em 2020, na etapa da Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia. A primeira competição do ano para Arthur será realizada de sexta-feira a domingo (12 a 14/5/2017), na Arena Bonifika Cesta Zore. Em seguida, o campeão olímpico, mundial e pan-americano nas argolas segue para Osijek, na Croácia, para mais uma etapa da Copa do Mundo, de 18 a 21 de maio. Lucas Bittencourt e Francisco Barretto também estão na seleção masculina. Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Thais Santos compõem o grupo feminino.
“Ainda dá para melhorar fisicamente, mas estou bem, fazendo a minha rotina completa. Ainda vou crescer, mas já consigo chegar ao fim da série sem ficar muito cansado. Fiquei feliz com a recuperação do meu ombro esquerdo. O Benno (Benno Ejnisman), que me operou, é um excelente médico, e a Gegê (Maria Eugênia), que me ajudou na recuperação, uma excelente fisioterapeuta.”
Arthur disse que terá uma ideia sobre notas e adversários nas argolas a partir das competições. “Vamos ver os outros, ver como tudo está após a Olimpíada.” Mas explicou que com a mudança do Código de Pontuação a nota final cai em todos os aparelhos. “Vai ser meio ponto a menos para todo mundo. No meu caso, ainda tive de mudar um elemento na série e a nota diminuiu um pouco mais.” A junção de dois dos cinco grupos em todos os aparelhos pelo novo código é a responsável pela redução da nota final dos ginastas. A nota de partida de Arthur, que era de 6.80, agora será de 6.20.
O trabalho de Arthur com o técnico Marcos Goto já dura quase 20 anos. O ginasta observou que não tem segredo para agradar ao técnico que agora é o coordenador das seleções masculina e feminina da ginástica artística. “É fazer o que ele manda e treinar. Ele é um cara correto, coloca tudo no papel. Cada um tem de fazer o melhor possível para estar na seleção. Fiz a nota, estou dentro; não fiz, estou fora. Ele exige bastante, é chato mesmo, mas ele é justo.”
Marcos Goto disse que apesar de saber que com a nova função terá mais responsabilidade e mais cobrança, consegue enxergar uma oportunidade de crescimento da seleção para 2020. “Temos critérios para nortear o trabalho dos treinadores, dos atletas e dos clubes. Queremos ter os melhores atletas do momento na seleção.” Também falou da valorização do Campeonato Brasileiro, como a seletiva mais importante para a montagem das equipes nacionais. “Em todo lugar do mundo, o Nacional sempre é a competição de maior destaque no calendário.”
Arthur Zanetti é atleta da SERC/Agith/São Caetano, tem patrocínio da adidas, FAB, COB, CBG, Bolsa Atleta/Ministério do Esporte, e apoio da Spieth e Eurotramp.
Saiba mais: www.arthurzanetti.com.br/ e siga Arthur Zanetti no www.facebook.com/